O cantor Belo poderá deixar a cadeia de Benfica no Rio de Janeiro nesta quinta-feira. O desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de habeas corpus da defesa e mandou soltar o artista no início desta madrugada.
Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi preso na quarta-feira, 17, em uma ação da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil, sob a acusação de violar decreto municipal que proibiu aglomerações no carnaval. O cantor realizou um show na Escola Municipal do Parque União, no Complexo da Maré, na Zona Norte, durante o sábado de Carnaval, para centenas de pessoas.
Além dele, os produtores Célio Caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira e o chefe do tráfico da região, Jorge Luiz Moura Barbosa, conhecido como Alvarenga, também são investigados pela realização do show.
A justiça também decretou a suspensão das atividades da sociedade empresária e bloqueio das contas bancárias dos investigados até que os fatos sejam apurados.
Nas redes sociais, a equipe do cantor Belo se manifestou sobre a prisão. “Ciente da gravidade da crise sanitária, Belo pede desculpas por ter se apresentado em uma aglomeração.
O cantor retomou há pouco uma agenda parcial de shows, com compromissos ainda insuficientes para reverter o prejuízo dos meses em que esteve impedido de trabalhar, enquanto indústria, comércio e outras atividades de lazer — inclusive as casas de show — voltaram a funcionar, ainda que com restrições.
Como qualquer brasileiro, Belo é um cidadão com contas a pagar por meio de sua atividade profissional e sempre o fará sem distinções, principalmente de classe social”, diz a nota.
A equipe também questiona porque outros shows em áreas nobre do Rio não foram reprimidos da mesma forma. “O evento de sábado não foi o primeiro e nem será o último em que aglomerações fugiram do controle dos organizadores.
No entanto, chamou atenção das autoridades, de maneira mais expressiva, justamente um episódio na Maré, uma das maiores favelas cariocas, onde eventos culturais já são comumente reprimidos pela ideia de que os moradores de comunidades não merecem vivenciar a arte da mesma maneira do que aqueles que residem em áreas mais ricas da cidade”, completa.
VALOR DO SHOW
Belo ganhou a bagatela de R$ 65 mil para fazer o polêmico show no Complexo da Maré e que acabou na prisão do cantor. O cantor consegui um habeas corpus e não precisará ficar na cadeia. A revelação do cachê foi feita pela assessoria do artista.
Na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), Belo disse que não sabia quanto havia recebido, nem que o show seria realizado numa escola e nem sabia que teria tanta gente. O desembargador Milton Fernandes de Souza foi quem mandou soltar.
Belo foi alvo de busca e apreensão. “Ele só saiu de casa para trabalhar, ele precisa — argumentou Gracyanne, sem falar sobre o envolvimento do amado com o tráfico feita pela polícia contra seu marido.
Belo foi preso na paradisíaca Angra dos Reis, onde grava com Rodrigo Faro. “Porém, não são apenas a aglomeração no show e a falta de licenças que motivaram a Polícia Civil a fazer a operação “É o que eu mereço” (em alusão a um sucesso do cantor) e pedir à Justiça a prisão de Belo.
Investigadores apuram o que descrevem como “invasão de uma escola”, e o artista está sendo acusado de associação criminosa, já que o evento teria sido promovido com o apoio de Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União.
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