Se o nível continuar subindo, o Rio Negro pode ultrapassar a cheia histórica de 2012, com o nível do rio ultrapassando 30 metros
A prefeitura de Manaus deve decretar nesta quarta-feira (5) estado de emergência por conta da cheia do Rio Negro. A região mais afetada está na zona portuária. Pelo menos oito mil famílias devem ser afetadas pela cheia.
Se o nível continuar subindo, o Rio Negro pode ultrapassar a cheia histórica de 2012, com o nível do rio chegando a 30 metros. A última medição, feita na manhã de terça-feira (4), o nível do rio estava em 29,23 metros.

“Já estamos fazendo várias ações de prevenção, para amenizar o máximo possível o sofrimento dos moradores, tanto da área urbana quanto da área ribeirinha de Manaus, que são atingidos pela cheia. Conforme as informações do monitoramento hidrológico este ano, devemos ter a quinta maior cheia do rio Negro, então vamos nos preparar, para que em meio à pandemia de Covid-19, Manaus não sofra com um fenômeno natural, que ocorre anualmente”, observa David.
Na manhã desta sexta-feira (7) o prefeito David Almeida, juntamente com o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, e integrantes do Comitê Especial de Enfrentamento das Cheias Fluviais do Município – instituído na última quarta-feira, 5– fará uma visita técnica ao Centro, para avaliar a situação da área e traçar estratégias de enfrentamento à cheia 2021. Nesta quinta-feira, a cota do rio Negro foi de 29,30 metros.
Atribuições
Pelo decreto nº 5.078/2021, que institui a situação de emergência em Manaus, a Casa Militar fica autorizada a adotar as medidas necessárias ao mapeamento dos riscos e minoração dos efeitos da cheia do rio Negro, entre elas, planejar, organizar, coordenar e controlar medidas a serem empregadas durante a situação de anormalidade causada pela enchente.
Divulgar à população as informações necessárias sobre a situação emergencial e o resultado das ações para controle dos efeitos da cheia do rio Negro em Manaus, além de adotar os meios necessários para implantação do plano operativo para a cheia.
Além da Casa Militar, os demais órgãos da esfera municipal – que integram o Comitê Especial de Enfrentamento das Cheias Fluviais do Município – também ficam corresponsáveis pelo enfrentamento das ações de mapeamento e controle dos efeitos da cheia do rio Negro
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