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Os Correios enfrentam risco de despejo em mais de 200 imóveis alugados devido a um déficit de R$ 2 bilhões acumulado entre janeiro e setembro de 2024. O prejuízo pode ultrapassar o rombo histórico de R$ 2,1 bilhões registrado em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).
Segundo o Poder360, um relatório apresentado à diretoria em 30 de outubro revelou que 122 imóveis já estão sob ameaça de despejo por inadimplência. Caso o pagamento não seja regularizado, ações judiciais podem ser executadas a partir de 30 de novembro.
Há também outros 127 contratos com prazo a vencer até o fim deste ano. Entre os locais em risco, estão 206 agências dos Correios, 34 centros de distribuição domiciliar e quatro unidades de tratamento de encomendas e cartas.
A estatal tenta redirecionar R$ 1,5 bilhão para renovar contratos prioritários, mas enfrenta restrições orçamentárias. Até outubro, a dívida com IPTU, condomínio e outras pendências judiciais somava R$ 9,5 milhões. A gestão, liderada por Fabiano Silva dos Santos, indicado pelo grupo Prerrogativas e alinhado ao presidente Lula, enfrenta pressões crescentes para reverter a crise.
Até outubro, os Correios acumulavam R$ 9,5 milhões em dívidas de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), condomínio e outras pendências judiciais.
Fabiano Silva dos Santos, atual presidente da estatal, foi indicado pelo grupo Prerrogativas, alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).