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O influenciador digital e empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado na tarde desta sexta-feira (21) pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita na campanha eleitoral de 2024 à Prefeitura de São Paulo. Cabe recurso ao TRE-SP.
O juiz da primeira Zona Eleitoral da capital, tornou o ex-candidato a prefeito inelegível por oito anos, a contar de 2024
Segundo a sentença do magistrado, o abuso de poder político foi consumado, entre outros motivos, pelo uso de rede social para disseminar desinformação sobre o sistema de arrecadação eleitoral baseada no Fundo Partidário e para realizar propaganda eleitoral negativa dos adversários.
Em nota, Marçal informou que gravou “milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso. Farei uma live hoje às 22h para falar disso”.
O coordenador da campanha de Marçal, Paulo Hamilton Siqueira Jr., disse, em comunicado, que “o conteúdo probatório produzido nas ações não são suficientes para a procedência da AIJE. Não há nenhuma doação ilícita. Em breve será apresentado recurso ao TRE-SP com os argumentos necessários para a reforma da decisão”.
Também em nota, Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, informou que “manifesta sua plena confiança no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e acredita que a decisão de primeiro grau, a qual condenou Pablo Marçal de forma desproporcional a inelegibilidade por 8 anos, será reformada”.
“Entendemos que a interpretação adotada na decisão inicial não reflete a realidade dos fatos nem a razoabilidade merecida em questão.”
O que diz Marçal
Em nota divulgada pela assessoria, Marçal diz que “tudo será esclarecido” e que não fez nenhuma gravação “em troca de apoio financeiro”.
“Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral”, disse. “Continuo acreditando na Justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso”, prosseguiu.
Com informações de G1