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A Miss amazonense Roci Pankov, de 36 anos, fez história no concurso Universal Woman Brasil, nesta quinta-feira (1º), em São Paulo. Ela venceu todas as concorrentes e agora vai representar o Brasil na Índia, pelo título mundial do concurso, de 29 de maio e 8 de junho, em Jaipur.
O concurso vencido pela Miss amazonense quebra os tabus de outros concursos por aceitar mulheres que são mães, como é o caso de Roci. A disputa não tem restrição de idade e muito menos de estado civil. A amazonense é casada e em todos os concursos faz questão de levar a bandeira do Amazonas.
Psicóloga, empresária e ativista, ela representa um novo momento dos concursos de beleza: mais inclusivos, diversos e conectados com a realidade das mulheres.
Na madrugada do feriado de 1º de maio, São Paulo conheceu o novo rosto que vai representar o Brasil no mundo. E ele vem do Norte. A amazonense Roci Pankov, de 36 anos, venceu a primeira edição do Universal Woman Brasil, um concurso que vai além da estética — e finalmente, também além do estigma.
Empresária, psicóloga, casada, ativista social e dona de um currículo que mistura beleza com propósito, Roci desbancou outras 19 concorrentes e se prepara para voar até Jaipur, na Índia, onde disputará o título mundial entre os dias 29 de maio e 8 de junho.
Um concurso que espelha o tempo presente
Esqueça o velho molde que insistia em premiar juventude, magreza e estado civil. O Universal Woman Brasil chegou para romper. A proposta? Incluir mulheres de todas as idades, histórias e jornadas. Não importa se a candidata é mãe, casada ou divorciada — importa o que ela representa.
E Roci representa muito. Natural de Manaus, ela já acumula uma década no universo dos concursos de beleza. Neste ano, foi semifinalista do Miss Universe Brasil. Agora, é a vez de carregar outra faixa — com mais liberdade e menos regras.
Minas e Goiás também subiram ao pódio
Amanda Caldeira, representante de Minas Gerais, ficou com o segundo lugar. Izadora Alves, de Goiás, completou o pódio. Ambas também defendem pautas ligadas à diversidade e empoderamento feminino — temas cada vez mais presentes nas passarelas que, aos poucos, deixam de ser apenas vitrines.
Inclusão não é tendência. É urgência.
A vitória de Roci Pankov é mais que uma conquista pessoal: é o reflexo de uma mudança cultural. Um passo que sinaliza o fim dos padrões inalcançáveis e o início de um tempo em que ser mulher — com todas as suas complexidades — cabe na coroa.